Em 1902, Belle Gunness, uma imigrante norueguesa de 42 anos comprou uma fazenda em LaPorte, Indiana, com os 8.500 dólares que recebeu do seguro após a morte de seu marido e dois de seus filhos. Não demorou muito e Mrs. Gunness casou-se novamente. Nove meses depois, seu segundo marido também morreu.
Belle Gunness e seus filhos. O olhar dessa senhora já revela tudo. |
Em abril de 1908, quando o irmão de um desses homens desaparecidos resolveu investigar, a casa da fazenda foi incendiada de forma súbita. Os bombeiros descobriram quatro corpos no meio dos escombros. Três eram de filhos de Belle Gunness, mas o quarto — que era de uma mulher adulta — não pôde ser identificado por que estava decapitado.
Investigadores nas ruínas do porão de Mrs. Gunness. A autoria e as causas do incêndio nunca foram esclarecidas. |
Mesmo assim, as investigações prosseguiram e descobriram vários cadáveres esquartejados enterrados pela propriedade. Em depoimento à polícia, o trabalhador rural Ray Lamphere disse que Gunness atraía suas vítimas até a sede da fazenda, sedava-as, matava-as a machadadas e depois enterrava-as no chiqueiro ou perto dele.
Ray Lamphere: único empregado de Mrs. Gunness. Suspeito (?). |
Misteriosamente, seu destino é desconhecido. Belle Gunness foi declarada morta após o incêndio, mas seus vizinhos insistiam que o corpo decapitado não poderia ser o dela. Lamphere também acreditava nessa hipótese e disse que Belle havia forjado sua própria morte para fugir com 100.000 dólares em dinheiro roubado. Mais tarde, porém, ele foi considerado o verdadeiro suspeito de assassinar a “viúva negra” de Indiana. Nunca saberemos quem tem razão nesse caso — não sobrou DNA suficiente para fazer uma identificação segura do cadáver decapitado e carbonizado.
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