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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Conflitos Esquecidos [5] — A Guerra dos Oito Príncipes

De forma menos poética também pode ser chamada de Guerra da Sucessão Chinesa (290-307 E.C.). Como pode se imaginar, foi um conflito confuso e sangrento, que começou após a morte do Imperador Wu em 290. O sucessor, Imperador Hui, foi considerado incapaz de governar, gerando uma disputa dentro do poderoso clã Sima

Tal pai, tal filho

hoover-dam_1941
A primeira pessoa a morrer na construção da Represa Hoover — a Itaipu americana — foi J.G. Tierney, um agrimensor que se afogou no Rio Colorado em 20 de dezembro de 1922.

Treze anos mais tarde, no mesmo dia, Patrick, filho do agrimensor afogado, tornou-se o último homem a morrer na represa após cair de uma das torres da barragem.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Anos incríveis

Se você tem mais de 18 anos, parabéns! Sim, por que embora você não tenha percebido (ou talvez não se lembre), você viveu em dois anos palindrômicos: 1991 e 2002. Matematicamente falando, é um grande privilégio, pois as pessoas não vivem o bastante para passar por dois anos “espelhados”.

Desde 1001, o intervalo normal entre um ano-palíndromo e outro tem sido de 110 anos (tipo 1661-1771). O intervalo 10 vezes mais curto entre 1991-2002 foi a única exceção do último milênio. Agora estamos de volta aos períodos de 110 anos (o próximo ano-palíndromo será 2112). Outra "janela" de 11 anos apenas daqui a um milênio: 2992-3003.

Aliás, onde você estava em seus dois anos-palíndromos? O que de mais importante aconteceu com você naqueles anos?

Em 1991, quando eu tinha 3 anos, ganhei minha Tata irmã caçula, aprendi a nadar e meu pai comprou uma filmadora VHS. Onze anos mais tarde, eu estava terminando a 8ª. Série, gastando minha mesada com Quatro Rodas e SuperInteressante e descobrindo a Internet (discada, é claro).

Em uma palavra [13]

Prepostero (tb. Prepóstero)
adj. 1. Posto antes de. Por extensão, 2. desordenado, às avessas, fora da ordem comum, invertido, bagunçado. 3. avançado, à frente de seu tempo. Preposteramente, adv.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Troca-troca ferroviário [Solução]

l a b
Desafio: trocar os vagões A e B de posição usando a locomotiva L.

domingo, 27 de junho de 2010

Nos mííííínimos detalhes…

Outro dia, na capa do MSN Hoje, uma chamada muito detalhada sobre a Copa do Mundo:

detalhes nos mínimos detalhes
O MSN Notícias contratou um jornalista com larga experiência na Praça é Nossa.

Uma chamada com tantos detalhes só pode ser Jornalismo em HD – High Detalhation.

Papo-cabeça

Uma das curiosidades expostas há algum tempo em exibição pública seria o crânio de Oliver Cromwell. Um cavalheiro presente observou que aquela cabeça era pequena e não poderia ser de Cromwell, pois ele tinha uma cabeça muito grande. "Ah, eu sei disso", disse, imperturbável, o exibidor, "mas veja, este era o crânio dele quando ele era um menino."
– Ainsworth Rand Spofford et al., The Library of Wit and Humor, Prose and Poetry [Biblioteca de Graça e Humor, Prosa e Poesia], 1894

sábado, 26 de junho de 2010

Cartas na manga

cartas na mesa
Uma pequena fortuna para os canadenses do séc. XVIII

Cartas de baralho eram usadas como papel-moeda nos primórdios do Canadá. Em 1685, o intendente da feitoria francesa em Quebec percebeu que não tinha dinheiro para pagar suas tropas e "sem saber para que santo fazer as minhas preces, ocorreu-me a ideia de pôr em circulação notas feitas de cartas, cada uma cortada em quatro pedaços; e eu lancei uma ordem comandando todos os habitantes a recebê-las em pagamento."

Surpreendentemente, o plano funcionou muito bem e com uma nova falta fundos no ano seguinte, as cartas de baralho voltaram a circular como dinheiro. O sistema monetário improvisado com baralho continuou em uso de forma intermitente durante mais de 70 anos. Apenas o caos da Guerra dos Sete Anos (quando a França perdeu o domínio dobre o Canadá) foi capaz de embaralhar as coisas e tirar as cartas de circulação.

Faculdade de economia é para os fracos!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Troca-troca ferroviário

 l a b
Um clássico quebra-cabeça ferroviário. Esse tipo de puzzle sobre trilhos é comum na gringolândia, onde as linhas férreas nunca enferrujaram. As condições são as seguintes:

Temos uma locomotiva L, dois vagões de carga, A e B e duas curvas de ligação entre a linha principal (na horizontal) e a área de manobra (na vertical). A área de manobra pode acomodar qualquer um dos vagões de carga, mas não a locomotiva. Os vagões podem ser acoplados se necessário e a locomotiva pode empurrar ou puxar um ou os dois carros em qualquer direção.

O desafio é usar a locomotiva L para trocar os dois vagões, A e B, de posição.

Dica: a frente da locomotiva está voltada para a esquerda no desenho.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O cão mais azarado de todos os tempos

Em 28 de junho de 1911 um aerolito meteorito caiu na Terra, mais precisamente em Nakhla, no Egito. Um fazendeiro local chamado Mohammed Ali Effendi Hakim afirmou que um dos fragmentos da rocha espacial caiu sobre seu cachorro (o dele, não o seu). 

nakhla500
Cuidado com seus pesos de papel. Eles podem ter sido aerolitos assassinos!

Se isso for verdade, seria o primeiro caso de um animal morto por um aerolito meteorito. Mas é difícil comprovar a história. Não foi possível fazer uma autópsia — o cão, se é que existiu, foi vaporizado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dickens ficou sem tempo

Charles Dickens após ser assaltado
Para o autor de Oliver Twist, o preço da fama não foi tão ruim quanto pareceu à primeira vista:
Charles Dickens, durante uma de suas visitas a Paris, teve seu relógio roubado no teatro. Este relógio havia-lhe sido presenteado pela Rainha [Vitória] e era, portanto, muito estimado por ele. Ao voltar para o hotel, Dickens encontrou um pequeno pacote, no qual havia a seguinte nota:

"Sir, - Espero pelo vosso perdão, mas eu asseguro-vos que eu pensei estar lidando com um francês e não com um compatriota. Ao perceber meu erro, apresso-me para repará-lo tanto quanto me é possível e devolvo aqui o relógio que roubei de vós. Eu imploro-vos que aceite a reverência do meu respeito, e creia-me, meu caro compatriota. Vosso humilde e obediente servo,

UM PICKPOCKET [UM BATE-CARTEIRAS]"

The Dickensian, setembro de 1906

Se fosse um brasileiro roubando um relógio que Pedro II tivesse dado a Machado de Assis, a joia acabaria no mercado negro mesmo. Por que um ladrão brasileiro jamais reconheceria um dos maiores nomes de nossa literatura. E, mesmo que o reconhecesse, não teria o menor pudor em ganhar uma grande quantia às custas disso.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Os selos mais loucos do mundo

Encravado no Himalaia e escondido entre a Índia e o Tibete, o minúsculo reino do Butão não tem lá uma economia muito memorável. Exceto por uma coisa: seus selos postais.

Em 1951, Burt Kerr Todd, durante sua lua-de-mel, foi um dos primeiros ocidentais a visitar a pequena nação himalaia. O casal Todd se apaixonou pelo país e resolveu ficar por lá. Todd teve a ideia de ajudar a economia do país fazendo selos. Ele vendeu a ideia para o governo, que aceitou-a.

Foram duas décadas de pioneirismo e verdadeiras loucuras filatélicas: os primeiros selos em 3-D (e não, não eram ilustrações de Avatar), selos com cheiro de rosas, selos com texturas e em baixo-relevo, selos pintados em seda, plástico e até aço inox (!?). 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em uma palavra [12]

pré-antepenúltimo
adj. o quarto, do fim para o começo de uma lista; aquele que vem antes do penúltimo. “A pré-antepenúltima posição é a primeira da zona de rebaixamento.”
E o que é que vem antes do pré-antepenúltimo?

domingo, 20 de junho de 2010

Azaração bíblica

Não pegou ninguém nas baladas de sexta e de sábado? Tente a missa de domingo! Graças às suas múltiplas interpretações, a Bíblia é um livro muito versátil. Sabendo usá-la dá até pra pegar uma menina em plena missa:
Certa vez um jovem cavalheiro, sentado por acaso em um banco de igreja adjacente a um em que estava uma jovem lady, por quem ele se apaixonou rapida e violentamente, sentiu o desejo de fazer a corte ali mesmo. Mas o lugar não era adequado para apresentar uma declaração, o que exigiu o seguinte plano. Polidamente, ele entregou à sua bela vizinha uma Bíblia, aberta, com um alfinete marcando o seguinte verso — Segunda Epístola de João, verso 5 — “E agora, senhora, rogo-te, não como se escrevesse um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros”. Ela devolveu com o seguinte — Segundo Capítulo de Ruth, verso 10 — “Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra; e disse-lhe: Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?”. Ele retornou o livro, apontando para o 13º. e o 14º. versos da Terceira Epístola de João — “Tinha muito que escrever, mas não quero escrever-te com tinta e pena. Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de face a face.” E após a entrevista acima, o casamento aconteceu na semana seguinte.
The Shamrock [O Trevo], 26 de agosto de 1871
Uma semana pra se casar! Graças a uma cantada bíblica! Aleluia, irmãos! O problema é que, depois de casado o cara nunca mais pôde sair de casa sozinho com uma bíblia debaixo do braço.

sábado, 19 de junho de 2010

Loucura, loucura, loucura

twain-tesla

Na foto, dois dos maiores loucos do século XIX: Mark Twain e Nikola Tesla. Os dois eram amigos muito próximos e enquanto Twain escrevia literatura infanto-juvenil realista e cheia de sátiras sociais (loucura!), Tesla desenvolvia todo o sistema elétrico que existe até hoje. Mas a maior loucura de Tesla foi a transmissão de eletricidade sem fio, coisa que muitos ainda consideram uma loucura.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O último dia de Saramago

Saramago
José Saramago foi o único autor de língua portuguesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura.
Saramago no documentário "Língua - Vidas em Português" (2004)
 
José Saramago deixou de viver hoje, aos 87 anos de idade em sua casa, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias. Não é apenas a literatura portuguesa que perde um grande nome — o maior de nossa era. O mundo também perde um grande homem, um dos mais lúcidos pensadores dos séculos XX e XXI. Saramago não temia a morte; sabia que não há diferença substancial entre o nascimento e o falecimento. Antes do nascimento e depois da morte simplesmente não se existe. Certamente, ele não desejaria luto nem discursos como esse em seu funeral. Mas é impossível deixar passar a passagem de um homem tão importante, que teve uma obra que revela a humanidade em seu estado mais profundo e mais verdadeiro.

Saramago passa. Mas seus pensamentos vão ficar para sempre:

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Atropelada pelo Google

googleTruck3 Após ser atingida por um carro enquanto cruzava uma rodovia, uma habitante de Utah, nos Estados Unidos, abriu um processo contra o motorista do carro — e contra o Google também. Afinal, foi o sabe-tudo que disse a ela para cruzar a estrada.

A ação judicial afirma que o Google deveria saber que as orientações que ele deu (quando ela acessou o Google Maps pelo telefone celular) mandaram-na descer até uma rodovia com veículos trafegando em alta velocidade e sem passarela. E que, portanto, era dever do buscador universal alertá-la, em vez de mandá-la seguir um "caminho perigoso" onde houve o acidente, que fez ela morrer de dores e sofrimento — e custou-lhe espantosos 100.000 dólares em despesas médicas. Será que a plástica foi incluída?

O advogado dela disse que a mídia vem sendo injusta ao apresentá-la como alguém que agiu estupidamente, ignorando a própria segurança e o senso comum.

Entretanto, o Google jamais deixou de alertar ninguém quanto a segurança (ou falta de) em rotas para pedestres. "Versão beta da rota a pé. Seja cuidadoso – Este trajeto pode não ter calçadas ou caminhos de pedestres." é o aviso que se vê ao buscar direções para caminhadas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Toda censura é burra

Em 1956, o Cardeal Spellman proibiu os católicos de Nova York de ir ao cinema e ver o novo filme de Elian Kazan, Baby Doll. O filme conta a história de uma noiva-adolescente que é explorada sexualmente. O baby-doll, peça íntima feminina, apareceu pela primeira vez no filme e tomou-lhe o nome emprestado.
Foto meramente ilustrativa

Questionado se ele havia visto o filme antes de decretar a censura, Spellman saiu-se com esta: "Você precisa ter uma doença para saber o que ela é? Se seu reservatório de água está envenenado, não há razão para querer beber água."

Outro caso de burrice cinematográfica aconteceu no British Board of Film Censors [Comitê Britânico de Censores de Filme]. Em 1928, os censores britânicos consideraram o filme surrealista francês La Coquille et le clergyman [A concha e o clérigo] "tão hermético que é quase desprovido de sentido", mas "se há um sentido, ele é indubitavelmente repreensível." E, pelo sim, pelo não, o filme foi censurado.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Salvo por uma briga de bar

Em 8 de maio de 1902, Louis-August Cyparis foi preso após uma briga de bar. Por falta de vagas, o operário de 27 anos foi detido numa cela solitária e blindada no subsolo da cadeia de Saint Pierre, na Martinica. Ao chegar à cela, Cyparis percebeu um súbito escurecimento do céu — mas não por falta de iluminação na prisão.

Pelee_1902_1
Foi culpa do Pelé, e não do Edson, entende?
Pouco depois, a cadeia foi varrida por um vento fervente e carregado de cinzas. Cyparis sofreu profundas queimaduras nas mãos, braços, pernas e costas. Ele passou quatro dias cuidando das feridas como pôde, até ser encontrado por uma equipe de resgate. 

Naquela dia de maio de 1902, o Monte Pelée havia entrado em erupção, na maior tragédia vulcânica do século XX. Dos 28.000 habitantes de Saint Pierre, apenas três sobreviveram — e Louis-August Cyparis foi um deles.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mancha viva

manchinha

domingo, 13 de junho de 2010

Cala a boca, Galvão!

by Mola

Os jogos do Brasil na Copa do Mundo ainda nem começaram, mas ele já está enchendo o saco. E o pessoal do twitter já está xingando. Muito. #CALA A BOCA GALVAO é o tópico mais comentado do momento no microblog. Felizmente, ninguém sabe quem (ou o quê) é Galvão lá fora. Então surgiram as mais incríveis explicaçãos pra inglês ver.

Aproveitando-se da ingenuidade (e ignorância) dos gringos, Cala-a-boca-galvão é, ao mesmo tempo, o próximo single da Lady Gaga — deixando os fãs perdidos — e campanha ecológica para salvar um raríssimo pássaro amazônico, o Silentium Galvanus. Veja:

sábado, 12 de junho de 2010

Darwin apaixonado


Em Julho de 1838, Charles Darwin estava pensando em se casar com sua prima, Emma Wedgewood. A decisão foi registrada racionalmente em prós e contras:
Casar
Não Casar
Filhos (se Deus quiser) - Companhia constante (& amigável na velhice) que sentirá interesse em um, - objeto de amor & diversão - melhor que um cachorro de qualquer modo - Casa, & cuidados da casa - Charmes da música e da fofoca feminina - Essas coisas podem ser boas para a saúde de alguém, mas são uma terrível perda de tempo - Meu Deus, é intolerável pensar em desperdiçar a vida inteira  como uma abelha neutra, trabalhando, trabalhando & nada - Não, eu não vou - Imagine viver todos os dias solitário numa casa suja e fumacenta de Londres - Veja-se com uma boa esposa num sofá, uma boa lareira, & livros & música talvez - Compare essa visão com a realidade suja da Gr[ea]t. Marlb[o]ro[ugh]' St[reet].
Liberdade para ir onde quiser - escolha da Sociedade & um pouco disso - Conversas com homens sábios em clubes - Não ser forçado a visitar parente nem a ceder em cada discussão - não ter o custo & ansiedade com filhos - talvez debater - Perder tempo - Não posso ler à-noitinha - Gordura & preguiça - Ansiedade & responsabilidade - menos dinheiro para livros, etc. - muitos filhos forçam a ganhar o pão (mas aí é ruim para a saúde trabalhar demais) - Talvez minha esposa não goste de Londres; então a sentença é banimento & degradação em indolência, loucura idiota.
Por fim, ele escreveu "Casar, casar, casar Q.E.D.". E eles se casaram em Janeiro do ano seguinte.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Roadtown, a cidade-estrada

Preocupado com os problemas do déficit habitacional e do transporte, o inventor americano Edgard Chambless imaginou um moderno arranha-céu deitado, estendendo-se pelo país afora. O projeto foi chamado de Roadtown, ou Cidade-Estrada. Essa "casa contínua" de dois andares deveria ser "uma maneira plausível de juntar habitação e transporte em um mecanismo", com um monotrilho no porão, fazendas em ambos os lados, e uma pista no teto para ciclistas e patinadores.

"Roadtown é um projeto para organizar a produção, o transporte e o consumo em um plano sistematizado", escreveu Chambless em um livro-manifesto em 1910. "Na era dos tubos e cabos e das ferrovias de alta velocidade, tal projeto necessita de um edifício em uma dimensão e não em três." Chambless também defendia a quebra da oposição entre zona rural e zona urbana. Para ele, Roadtown seria uma cidade com o melhor de dois mundos.

Um amigo de Edgard, Milo Hastings, também promoveu a ideia, escrevendo artigos para diversas revistas durante toda a década de 1910. Em 1919, o projeto foi reconhecido como o melhor num concurso do Instituto Americano de Arquitetura para "apresentar as melhores soluções do problema habitacional." O sucesso foi tão grande que Thomas Edison até doou algumas de suas milhares de patentes para ver Roadtown de pé. No entanto, nem Edison nem Chambless nem Hastings viram o projeto pronto — a ideia nunca saiu do papel.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ninguém deu ouvidos ao Bismarck

Pior é que ele acertou duas vezes: uma na Primeira Guerra Mundial (1914-18); outra na Guerra da Iugoslávia (1991-99). Não duvidem se ele acertar de novo...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Em uma palavra [11] (macabra)

vivissepultar
verb. enterrar alguém vivo. Da aglutinação de vivo e sepultar. “Com dificuldade, eles vivissepultaram a sogra desesperada senhora.” Vivissepultamento, ato ou ação de vivissepultar. Vivissepultado, vítima do ato.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Jornalismo-Preguiça

Em 25 de junho de 1899 todos os grandes jornais de Denver, nos Estados Unidos — o Times, o Post, o Republican e o Rocky Montain News —, apresentaram uma matéria de capa sobre o mesmo assunto. Todos os jornais afirmavam que os chineses estavam planejando a demolição da Grande Muralha para construir uma rodovia no lugar.  great_wall_of_china
Obviamente, isso não era verdade. As matérias foram fruto da imaginação de um bando de jornalistas entediados. Só que o trote foi levado a sério e a história se espalhou. Duas semanas depois de publicada em Denver, a notícia apareceu em um grande jornal do Extremo Oriente, dessa vez enriquecida com a confirmação de fontes chinesas e diversas ilustrações e comentários. Pouco depois, a história atravessou a Europa e voltou aos Estados Unidos.

A verdade é que o trote só foi explicado pelo último jornalista sobrevivente do grupo — em pleno leito de morte.

domingo, 6 de junho de 2010

Ligações Diretas [Solução]

conexoes
Lembram-se do desafio de sexta? Ligar os quadrados numerados ao seus respectivos triângulos sem cruzar linhas? A solução é a seguinte:

O futuro do cinema, segundo Thomas Edison

Os americanos preferem um descanso tranquilo na sala de cinema e, para eles, as palavras saindo dos lábios das figuras na tela acabariam com a ilusão. Aparelhos para projetar o discurso do ator do filme podem ser viáveis, mas a ideia não é prática. O palco é o lugar para a palavra falada. As reações do público americano até agora indicam que os filmes não vão substitui-lo.

— Thomas Edison, em entrevista para o New York Times em 21 de maio de 1926.
Embora já estivesse velho, Edison viveu o bastante para ver como estava errado em relação ao futuro do cinema — uma arte que deve muito a ele. Um ano e meio depois dessa entrevista, estreava ali mesmo, em Nova York, o primeiro filme falado da história: The Jazz Singer [O Cantor de Jazz].

Ironicamente, o próprio Edison foi um pioneiro na sonorização do cinema: já em 1894, ele tentou sincronizar duas de suas invenções: o fonógrafo e o kinetoscópio, mas não teve sucesso.

Aliás, não é de hoje que Hollywood tem uma queda pelas novidade tecnológicas: The Jazz Singer foi um dos primeiros filmes a ganhar o Oscar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Etiqueta para incêndios

fire
Você é um verdadeiro gentleman, daqueles que se dispõem até a ajudar as pessoas num prédio incendiado? Mas você também se preocupa com a etiqueta? A lista abaixo, elaborada por Mark Twain, pode lhe ser útil. São 27 itens que devem ser removidos na seguinte ordem de uma pensão (ou de um hotel) em chamas: 

Ligações Diretas

Eis a versão simplificada de um quebra-cabeça clássico.
conexoes
Ligue cada quadrado numerado a seu respectivo triângulo com uma linha. As linhas de ligação não podem sair dos limites do retângulo maior nem podem se cruzar.

Quebrem a cabeça. Se quiserem, postem possíveis soluções nos comentários.

Resposta no domingo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

White Sabbath

polonorteNo início do século passado os polos da Terra eram os únicos lugares onde os homens ainda não haviam chegado. Por pouco tempo, é claro. Em 1909, o explorador americano Robert Peary chegou teria chegado ao Polo Norte.

Mas antes disso já havia uma polêmica na comunidade judaica. De acordo com a tradição judaica, um dia é definido como o intervalo de 24 horas entre um pôr-do-sol e o próximo pôr-do-sol. Entre o crepúsculo de sexta e o de sábado, é o sétimo dia, o chamado Sabbath (ou shabat ou sabá ou sábado mesmo). Nesse dia é proibido fazer qualquer trabalho. Por isso, os filhos de Abraão, Isaque e Jacó passaram a se perguntar: Seria possível descansar no Sabbath em plena terra do sol da meia-noite, o Polo Norte?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Diluviossauros

Um grande asteróide caiu na Terra há 65 milhões de anos e extinguiu os dinossauros? Não dá pra entender por que “Deus” faria isso. Uma explicação melhor é essa:
dinoé
Afinal, esses dinossauros levavam uma vida muito desregrada: eram preguiçosos, viviam de farra, não iam ao templo, não pagavam dízimo e ainda por cima não acreditavam em Deus. Nesse caso, uma extinção até que faz sentido.

Amém!

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