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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pé na tábua!


Não importa se seu veículo foi ou não foi feito para correr: há certas situações em que o melhor a fazer é pisar fundo. Foi isso que Albert Gunter deve ter percebido em janeiro de 1953. Motorista de um ônibus double-decker tipicamente londrino (sim, aqueles ônibus vermelhos de dois andares), Mr. Gunter estava atravessando a Ponte de Londres quando “parecia que a rodovia diante de mim estava caindo”.

“Tudo aconteceu terrivelmente depressa”, disse ele à revista Time. “Eu percebi que a parte em que estávamos estava se levantando. Foi horripilante. Eu senti que nós devíamos seguir em frente ou poderíamos cair no rio. Então, eu acelerei.”


Mr. Gunter correu o máximo que pôde com o duplo busão até o topo da pista em ascensão e saltou até o outro braço da ponte, que ainda estava subindo um pouco mais lentamente, formando um desnível de 6 pés (1,82m). “Eu pensei que aquela [parte] já tinha começado a subir também”, explicou o audaz motorista.

Depois de um pouso que certamente não foi dos melhores, o ônibus quebrou a suspensão. Mr. Gunter quebrou uma das pernas e 12 dos 20 passageiros ficaram feridos. Mas Gunter não foi despedido pelo acidente. Pelo contrário: o motorista-voador ganhou um bônus de ₤10 no fim do mês.

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