Em certa ocasião, Charles Dickens discutia sua teoria de que quaisquer que fossem as provas e as dificuldades da estrada da vida, sempre haveria algo pelo qual um homem deveria ser grato. “Permita-me prová-lo com uma história”, pediu Dickens, acrescentando que “Dois homens estavam para ser enforcados em Newgate após serem condenados por assassinato. A manhã chegara; a hora final se aproximava: o sino [da Igreja] do Santo Sepulcro começou a dobrar, os condenados foram enfileirados, a procissão se formou e avançava para o momento fatal. As cordas foram enlaçadas nos pescoços dos pobres homens. Havia milhares de assistentes de ambos os sexos, de todas as idades; homens, mulheres e crianças diante do patíbulo. Então, de súbito, um touro que estava sendo conduzido a Smithfield partiu sua corda, e, balançando seus chifres para lá e para cá, jogava as pessoas por todos os lados. Diante disso, um dos condendados, voltando-se para seu companheiro igualmente desafortunado, observou: ‘Viu, Jack, que bom que não estamos na multidão!’” — J. B. Mc Clure, Entertaining Anecdotes from Every Source Avaiable [Anedotas Divertidas, de todas as fontes disponíveis], 1880
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Otimismo de Dickens
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