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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Físico Felino


Quando terminou de datilografar o manuscrito (peraí, não seria datilografar a datilografia?) de um artigo, o físico J. H. Hetherington percebeu que havia cometido um pequeno deslize estilístico. Tudo estava escrito na primeira pessoa do plural. O problema é que, muito apropriadamente, a revista Physical Review Letters não aceita papers de um único autor redigidos com nós — nem mesmo em casos de plural de modéstia.

Naquela época, no começo dos anos 1970, ainda não existiam PCs, nem editores de texto, muito menos revisores eletrônicos ou comandos “localizar se substituir”. Por isso Hetherington não queria escrever tudo de novo. Então, ele teve uma ideia: por que não adicionar um segundo autor? E, já que ninguém precisaria conhecê-lo, por que não poderia ser seu próprio gato? Assim, o físico adicionou F. D. C. Willard (“Felis Domesticus Chester Willard”) como seu co-autor.

Até onde se sabe, Chester é o único gato que já publicou uma pesquisa sobre física de baixas temperaturas.

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