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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Toda censura é burra

Em 1956, o Cardeal Spellman proibiu os católicos de Nova York de ir ao cinema e ver o novo filme de Elian Kazan, Baby Doll. O filme conta a história de uma noiva-adolescente que é explorada sexualmente. O baby-doll, peça íntima feminina, apareceu pela primeira vez no filme e tomou-lhe o nome emprestado.
Foto meramente ilustrativa

Questionado se ele havia visto o filme antes de decretar a censura, Spellman saiu-se com esta: "Você precisa ter uma doença para saber o que ela é? Se seu reservatório de água está envenenado, não há razão para querer beber água."

Outro caso de burrice cinematográfica aconteceu no British Board of Film Censors [Comitê Britânico de Censores de Filme]. Em 1928, os censores britânicos consideraram o filme surrealista francês La Coquille et le clergyman [A concha e o clérigo] "tão hermético que é quase desprovido de sentido", mas "se há um sentido, ele é indubitavelmente repreensível." E, pelo sim, pelo não, o filme foi censurado.

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