Ah, com o verão que está chegando uma casquinha de sorvete é uma boa pedida, não é mesmo? Mas, vamos combinar: as casquinhas de sorvete são uma droga! Precisamos ficar girando-as o tempo todo para evitar que o sorvete derreta e se esparrame, sujando (e cansando) a mão do consumidor.
Deve ter sido mais ou menos esse o raciocínio que passou pela cabeça de Richard B. Hartman, de Issaquah, Washington no fim dos anos 1990. Com um problema tão simples a resolver, Mr. Hartman não tardou a ver a solução tipicamente americana: Casquinhas de Sorvete Motorizadas. Ou, segundo o resumo da patente 5.971.829:
Deve ter sido mais ou menos esse o raciocínio que passou pela cabeça de Richard B. Hartman, de Issaquah, Washington no fim dos anos 1990. Com um problema tão simples a resolver, Mr. Hartman não tardou a ver a solução tipicamente americana: Casquinhas de Sorvete Motorizadas. Ou, segundo o resumo da patente 5.971.829:
Um inovador receptáculo de alimentação para suportar, rotacionar e esculpir uma porção de sorvete ou alimento similarmente maleável durante seu consumo. Compõe-se de: uma caixa portátil, um copo rotável sustentado pela caixa portátil e adaptado para receber e conter uma porção de sorvete ou produto alimentício de consistencia similar e um mecanismo de tração na caixa portátil para imprimir rotação sobre o copo e servir rotacionalmente o seu conteúdo contra a língua estendida de uma pessoa.
Em outras palavras: chega de ficar se virando e melando para tomar sorvete! Basta apenas por a língua pra fora! Ainda segundo a patente, emitida em 26 de outubro de 1999, a ideia surgiu
porque o ato de comer um cone de sorvete tem sido tradicionalmente efetuado pela sustentação de uma porção de sorvete geralmente estacionária na mão de alguém em relação aos contínuos movimentos de lamber com a língua. O apelo de um dispositivo que basicamente reverte esse procedimento — isto é, que continuamente move o sorvete enquanto a língua é mantida em uma posição relativamente estacionária — tem sido largamente ignorado.
Isso, por si só, já parece tornar a invenção de Mr. Hartman revolucionária (e talvez até relativística!). Prosseguindo em sua argumentação a favor da casquinha automatizada, ele afirma que “tal dispositivo é imensamente divertido, amplia o prazer natural [...] de comer sorvete e alimentos similarmente maleáveis, aperfeiçoando a experiencia de ingerir tais alimentos tanto para crianças quanto para jovens adultos.” Além disso, a casquinha giratória pode ser um grande estímulo artístico para o consumidor de sorvete, pois
um copo giratório portátil e motorizado provê uma divertida alternativa aos métodos tradicionais de comer tais alimentos e expande o ato típico de tomar uma casquinha de sorvete a ponto de incluir numerosas e divertidas possibilidades, incluindo a escultura e modelagem de canais com a língua para formar formas e padrões interessantes na superfície externa da porção de sorvete.
Como se simplesmente se lambuzar de sorvete já não fosse divertido o bastante...
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