O conceito de infância — e de proteção às crianças — é uma ideia bastante recente. Prova disso é esse pequeno, porém convincente relato para endireitar os garotos da Era Vitoriana:
Para que todos os bons garotos saibam o quão sortudos são por serem garotos agora, e não nos tempos antigos, informo a maneira cruel pela qual mesmo os bons garotos eram tratados pelas leis dos Ripuários [tribo franco-germânica]. Quando havia uma venda de terra, era necessário que houvessem doze testemunhas, e com estas o mesmo número de meninos. Em sua presença o preço da terra deveria ser pago e a posse deveria ser formalmente passada. Em seguida, os garotos eram espancados, e suas orelhas eram puxadas, para que a dor infligida sobre eles marcasse uma impressão em suas memórias. Assim, se necessário, eles agiriam como testemunhas da venda e da entrega da terra.— Robert Conger Pell, Milledulcia, 1857
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este espaço destina-se à ampliação das dimensões apresentadas no texto através uma discussão civilizada - o que exclui comentários que contenham ofensas pessoais ou qualquer tipo de preconceito (por cor, crença religiosa ou falta crença, gênero ou orientação sexual).
Postagens anônimas são permitidas, desde que não cometam qualquer abuso citado acima.