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domingo, 6 de junho de 2010

O futuro do cinema, segundo Thomas Edison

Os americanos preferem um descanso tranquilo na sala de cinema e, para eles, as palavras saindo dos lábios das figuras na tela acabariam com a ilusão. Aparelhos para projetar o discurso do ator do filme podem ser viáveis, mas a ideia não é prática. O palco é o lugar para a palavra falada. As reações do público americano até agora indicam que os filmes não vão substitui-lo.

— Thomas Edison, em entrevista para o New York Times em 21 de maio de 1926.
Embora já estivesse velho, Edison viveu o bastante para ver como estava errado em relação ao futuro do cinema — uma arte que deve muito a ele. Um ano e meio depois dessa entrevista, estreava ali mesmo, em Nova York, o primeiro filme falado da história: The Jazz Singer [O Cantor de Jazz].

Ironicamente, o próprio Edison foi um pioneiro na sonorização do cinema: já em 1894, ele tentou sincronizar duas de suas invenções: o fonógrafo e o kinetoscópio, mas não teve sucesso.

Aliás, não é de hoje que Hollywood tem uma queda pelas novidade tecnológicas: The Jazz Singer foi um dos primeiros filmes a ganhar o Oscar.

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