A tirinha a seguir define muito bem o que é o criacionismo: uma troca dissimulada de termos para tentar transformar a doutrinação religiosa numa teoria científica...
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Não posso deixar de transcrever aqui uma um pouco da melhor definição de criacionismo, feita por Isaac Asimov num artigo publicado na New York Times Magazine de 14/06/1981 e que continua muito atual:
"Uma teoria (da maneira como a palavra é usada pelos cientistas) é uma descrição detalhada de alguma faceta do funcionamento do universo que é baseada em longa observação e experimentação e que tem sobrevivido ao estudo crítico dos cientistas em geral.
Por exemplo, temos a descrição da natureza celular dos organismos vivos (a 'teoria das células'); de objetos que se atraem mutuamente de acordo com uma regra fixa (a 'teoria da gravitação'); da energia agindo em quantidades discretas (a 'teoria quântica'); da luz viajando através do vácuo a uma velocidade fixa e mensurável (a 'teoria da relatividade'), e assim por diante.
São todas teorias; são todas firmemente fundamentadas; são todas aceitas como descrições válidas deste ou daquele aspecto do universo. Elas não são nem palpites nem especulações. E nenhuma é melhor fundamentada, examinada mais de perto, mais questionada criticamente e mais largamente aceita do que a teoria da evolução. Se ela é “apenas” uma teoria, isso é tudo o que ela tem que ser.
O criacionismo, por outro lado, não é uma teoria. Não há nenhum indício, cientificamente falando, que a apóie. O criacionismo, ou pelo menos a variedade particular aceita por muitos americanos, é uma expressão de uma lenda dos primórdios do Oriente Médio. Ela é descrita com justiça como 'apenas um mito'."
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