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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acerto de contas

Quando o General Eisenhower tomou posse como presidente dos Estados Unidos em 1953, um grupo de Republicanos conservadores (o que é meio redundante) passou a afirmar que o recém-saído governo democrata, chefiado pelo Harry S Truman, havia roubado ouro dos depósitos de Fort Knox.

Convencido por seus correligionários, Eisenhower mandou contar o ouro. A recontagem mostrou que o tesouro americano tinha "apenas" 30.442.415.581,70 dólares em  barras de ouro que valem mais do que dinheiro. Só que havia 10 dólares a menos do que o esperado.

Após conferir as contas, Georgia Clark, tesoureira do governo Truman, mandou um cheque de sua própria conta para cobrir o "rombo".

Desde então, curiosamente, todos os dez tesoureiros que passaram pelo governo americano foram mulheres. Destas, seis eram latinas. Corrupção, portanto, não é uma questão de gênero, etnia ou cultura. É uma questão de falta de vergonha na cara mesmo.

Fosse no Brasil, o rombo seria muito maior e teria sido escondido por qualquer partido (de oposição ou de situação). Se fosse descoberto, abririam uma CPI que não daria em nada, o processo caducaria na Justiça (especial, diga-se de passagem), todos os envolvidos seriam eleitos novamente e, é claro, o dinheiro nunca seria devolvido.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Evitando a fadiga

Há muitos anos, havia uma Sociedade de Homens Preguiçosos em Manchester. Uma das condições era que um associado nunca deveria ter pressa. Se essa condição fosse violada, ele deveria acertar as contas com outros membros. Uma vez, um médico estava passando de carruagem pelas ruas para lá de apressado para visitar um paciente. O membros da sociedade o viram passar a toda e, na volta, lembraram-no de sua pressa e da violação da regra. “De modo algum”, disse o doutor, “A verdade é que meu cavalo estava determinado a correr e eu tive preguiça de detê-lo.” Ele não foi pego dessa vez.
Tit-Bits From All the Most Interesting Books, Periodicals, and Newspapers in the World [Aperitivos dos Mais Interessantes Livros, Periódicos e Jornais do Mundo], Outubro de 1881

segunda-feira, 26 de abril de 2010

E se Espirrar, “Saúde!”

Se você vai viajar para o exterior e está gripado mas não sabe espirrar em outra língua não se desespere! Eis um guia prático com alguns espirros ao redor do mundo para você espirrar aliviado:
  • França: Atchoum! 
  • Finlândia: Atsiuh! 
  • Islândia: Atsjú! 
  • Suécia: Atjo!
  • Índia: Akchhee!
  • Dinamarca: Atju! 
  • Holanda: Hatsjoe! 
  • Lituânia: Apchi! 
  • Alemanha: Hatschie!
  • Hungria: Hapci! 
  • Polônia: Apsik! 
  • Rússia: Apchkhi! 
  • Itália: Etciù!
  • Espanha: ¡Achís! 
  • Brasil: Atchim! 
  • Romênia: Hapciu! 
  • Filipinas: Hatsing! 
  • Japão: Hakushon! 
  • Coréia do Sul: Achee! 
  • Vietnã: Hát-xì!
Na verdade, embora haja pessoas com um espirro estranho e que parecem diferentes, o som é o mesmo em todas as línguas. Ninguém espirra em inglês — Achoo! — a não ser que esteja espirrando em cima de um inglês, mas isso já é outra coisa. O que difere, portanto, é apenas a forma de (d)escrever o som do espirro.

domingo, 25 de abril de 2010

Expurgo à moda lulista


É tradicional na esquerda brasileira a desunião e o desentendimento mútuo entre os diversos partidos vermelhos no plano interno. Na política externa, porém, não parece muito difícil apoiar os camaradas, por mais controversos e ultrapassados que eles sejam. O socialismo lulista não é diferente. O verdadeiro expurgo de Ciro Gomes em favor de uma candidata inexpressiva — Dilma Rousseff  — repete os mesmos erros de Stalin e JK. É um gesto emblemático da personalidade contraditória do presidente-operário.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

De porta em porta

Mais uma da série: “Por que o ateísmo NÃO É uma religião.”
de porta em porta
Seria ainda melhor se esses “pregadores” ateus batessem à porta de testemunhas-de-jeová ou mórmons bem cedo num domingo.

sábado, 17 de abril de 2010

Teatro do Futuro

Imagine o teatro do futuro. [...] As massas sem dúvida vão frequentar os teatros tanto quanto hoje. Mas em vez de ver uma companhia de atores e atrizes mais ou menos medíocres, engajados na degradante tarefa de repetir, vez após vez as mesmas palavras, os mesmos gestos, as mesmas ações, eles vão ver a apresentação de uma completa companhia de “estrelas”, encenada em seu melhor desempenho, reproduzida tantas vezes quanto se queira. O perfeito kinetoscópio exibirá o espetáculo do palco, a máquina de falar e o fonógrafo ([que serão] sem dúvida muito diferentes) reproduzirão perfeitamente as vozes dos atores e as músicas da orquestra. Não haverá necessidade de empregar atores inferiores em pequenas partes. Como a produção de qualquer peça vai exigir somente que seja trabalhada até o ponto da perfeição e depois encenada apenas uma vez, não haverá dificuldade em assegurar o mais perfeito espetáculo possível.
— T. Baron Russell, A Hundred Years Hence [Daqui a Cem Anos], 1906.
Mais uma previsão que se cumpriu, pelo menos em parte. Sim, mas por que essa era óbvia. O “teatro do futuro” de cem anos atrás era apenas aquela novidade que na Europa se chamava de Cinema e na América era conhecida como Kinetoscópio. Os filmes ainda eram mudos, e ninguém era capaz de pensar numa forma de fazê-los falar; pensava-se que em vez de contratar pianistas, as produtoras deveriam gravar as falas em um disco, a música em outro e os cinemas deveriam trocar pianistas por vitrolas. Mais sofisticado que isso, impossível.

Perto do cinema daquela época, os filmes de hoje seriam considerados perfeitos, ou até mais do que perfeitos. Pelo menos nos aspectos técnicos, pois as várias revoluções tecnológicas do cinema não impediram o uso de figurantes nem o surgimento de novos atores “medíocres” ou de péssimos roteiros. E ainda hoje, mais de dois milênios e meio após sua invenção, o teatro continua firme e forte.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um dia na vida de Don Juan Nepomuceno de Burionagonatotorecagageazcoecha

Em 1867, o Departamento de Finanças da cidade de Madri contratou um homem chamado Don Juan Nepomuceno de Burionagonatotorecagageazcoecha.

Agora, vamos imaginar que Don Juan Nepomuceno de Burionagona-totorecagageazcoecha tivesse se mudado para a Boêmia — hoje, República Checa —, e fosse admitido como “presidente-delegado da Comissão de Embalagem e Racionamento de Alimentos”. Nesse caso, o cargo do senhor Nepomuceno de Burionagonatotorecagageazcoecha seria “Leben-smittelzuschlusseinstellungskomissionsvorsitzenderstellvertreter”.

Como o salário não seria tão grande quanto o nome do cargo, o Sr. Nepomuceno de Burionagonatotorecagageazcoecha poderia fazer um trabalhar como “Gesundheitswiederherstellungsmittelzusammenmischungsverhältnis-kundiger”, o equivalente, segundo Bismarck, a apotecário. Em bom português: ele faria um bico como balconista de farmácia.

Nas horas vagas, Don Juan Nepomuceno poderia ler o Antipericata-metanaparbeugedamphicribrationes Toordicantium, citado por Rebelais em Gargântua e Pantagruel. Uma leitura mais leve seria Headlong Hall, de Thomas Love Peacock (1785-1866). Em Headlong Hall, o frenologista chamado Mr. Cranium descreve estruturas anatômicas com adjetivos compostos por raízes latinas ou gregas. Coisas do tipo osseocarnisangui-neoviscericartilaginonervomedular ou osteosarquematoviscerocondro-neuromeduloso — o que dá no mesmo.

Cansado desses excessos vocabulares, o Sr. Burionagonatotoreca-gageazcoecha poderia passar umas férias em um spa de Bristol, na Inglaterra. As águas dessa cidade foram descritas pelo escritor médico inglês Edward Strother (1675-1737) simplesmente como aequeosalinocalcalinoceraceoaluminosocupreovitriólicas.

Ou então, ele poderia ter visitado o Winsconsin, nos Estados Unidos, para conhecer Kagwadawwacomëgishearg, um pajé local. Infelizmente, nosso funcionário público espanhol — para não dizer Don Juan Nepomuceno de Burionagonatotorecagageazcoecha — perderia a viagem nesse caso. O Chefe Kagwadawwacomëgishearg morreu um ano antes, em 1866.

Talvez fosse melhor Don Juan Nepomuceno... ficar só com os números das planilhas do Departamento das Finanças em Madrid.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Londres chamando, Londres chamando!

Em 16 de Janeiro de 1926, um programa da Rádio BBC sobre a literatura do século XVII foi subitamente interrompido por um plantão jornalístico ao vivo — e chocante:
A Câmara dos Lordes está sendo demolida por uma turba enfurecida armada com morteiros de trincheira. A Torre do Relógio, com 100 metros de altura, acaba de desabar junto com o famoso relógio, o Big Ben, que batia as horas em uma bola de nove toneladas. Um momento por favor... Novos relatos dizem que a multidão capturou a pessoa de Mr.. Wurtherspoon, o ministro dos transportes, que tentava fugir sob disfarce. Ele agora acaba de ser enforcado em um poste na Ponte Vauxhall. Londres chamando. O ruído que vocês acabaram de ouvir agora foi a explosão do Savoy Hotel pela multidão. […]
Inseridos em meio a informações mais amenas sobre a última rodada de rúgbi ou pela previsão do tempo, os relatos ao vivo prosseguiam, com assassinatos e outros atos violentos em pleno centro da capital do Reino Unido, numa reportagem de 12 longos e assustadores minutos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

“Aparelho para obter confissões criminais”

esqueleto

Esta me deixou sem palavras. Helene Adelaide Shelby estava descontente com a baixa quantia de confissões criminosas, então ela inventou uma solução em 1927. A polícia colocaria o suspeito numa câmara escurecida (à esquerda do esquema), onde ele se encontraria diante de um esqueleto humano fortemente iluminado e com brilhantes olhos vermelhos. O esqueleto faria perguntas (através de um megafone atrás de sua boca) e as reações do suspeito seriam registradas por uma câmera atrás do crânio. O aparelho está registrado sob a patente número US1,749,090, cujo texto completo pode ser visto em PDF aqui.

Segundo a inventora, o truque produziria "um estado mental calculado para que ele [o suspeito] faça suas confissões, se for o culpado." Pode até ser. Mas e se o cara for inocente (e cardíaco)?

domingo, 11 de abril de 2010

A cegueira lúcida de Saramago

Em seu Ensaio sobre a Cegueira (Companhia das Letras, 1995), José Saramago  vai fundo na análise do que está por trás dessas coisas que chamamos de “civilização” e “humanidade”. Cegueira nos mostra o  mundo cruel e violento que não vemos — e, pior, que nos negamos a ver. Essa é apenas uma das múltiplas faces da cegueira que o livro nos mostra.

Apesar do título, Ensaio sobre a Cegueira não é uma obra filosófica, embora também possa ser lida dessa forma. A obra trata das consequências de uma inédita epidemia de cegueira. Mas não é uma cegueira comum, ela é “branca”. Os cegos não ficam no escuro; têm a vista constantemente ofuscada, imersa num “mar leitoso”. Por isso, Ensaio também tem um quê de ficção científica, embora não haja  nenhuma explicação para a cegueira repentina e sem qualquer sinal de lesão. Pelo desenrolar da trama, Sobre a Cegueira é uma distopia sobre a condição humana.

sábado, 10 de abril de 2010

O português voador

Pouca gente sabe no Brasil, mas Portugal estreou nas Olimpíadas antes de nós. Os lusos debutaram nos Jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912, com uma grande “equipa” de seis atletas: os lutadores Joaquim Vidal e António Pereira; os atletas António Stromp, Armando Cortesão e Francisco Lázaro e o esgrimista Fernando Correia, que também era o chefe da delegação.

Destes, a estrela era o maratonista Francisco Lázaro. Lázaro era a grande esperança de medalha dos portugueses; na Maratona Portuguesa daquele ano, ele fez um tempo menor que o do vencedor da maratona olímpica de Londres-1908. Mas Lázaro, como muitos atletas olímpicos de seu tempo, não era um profissional. Ele era um simples carpinteiro e a corrida de longa distância era para ele uma atividade secundária. Ele sequer tinha um técnico e treinava sozinho: todo dia, após trabalhar na carpintaria, corria de Benfica até São Sebastião da Pedreira e voltava — um total de cerca de 10km. Nas Olimpíadas de Estocolmo, Lázaro foi o porta-bandeira da delegação portuguesa.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Primos Gigantes

Escreva em ordem decrescente todos os números de 1 a 82 e junte-os em um único número. Assim:

8281807978777675747372717069686766656463
6261605958575655545352515049484746454443
4241403938373635343332313029282726252423
22212019181716151413121110987654321

O resultado é um número primo de 155 dígitos. Números primos são aqueles como 2, 3, 5 e 7, que só são divisíveis por 1 e por eles mesmos.

Embora seja talvez o mais fácil de obter, esse não é nem de longe o maior número primo conhecido.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tacada Certeira

Em 1892, J. McCullough escreveu um pequeno livro chamado Golf in the Year 2000 [Golfe no Ano 2000]. No livro — que tem um quê de ficção científica da Era Vitoriana — um homem adormece profundamente e acorda num futuro tecnologicamente avançado. A obra de McCullough foi largamente ignorada em sua época e só foi redescoberta às vésperas da virada do Milênio, quando aquele mundo do futuro havia chegado.

Em relação ao próprio golfe, McCollough errou bem feio — ele pensava que teríamos clubes de golfe com placares automáticos, carrinhos sem motorista e jaquetas que gritam "Fore!". Mas o mundo extra-golfe teve uma previsão surpreendentemente precisa:

  • Liberação feminina;
  • Conversão do sistema monetário britânico para a base decimal;
  • Relógios digitais;
  • Trens-bala;
  • Televisão.

Essas previsões não foram feitas literalmente; não havia palavra para “televisão” ou “relógios digitais” numa época em que nem o rádio existia. E a liberação feminina, longe de ser sinal de tendências liberais, é motivada por machismo: só é permitida para que as mulheres trabalhem enquanto os homens jogam (cada vez mais) golfe.

Mais irônico ainda é que ele só tenha “acertado” previsões secundárias. Isso nos faz pensar: Quantos livros ignorados pela crítica e pelo público e despretensiosos em relação ao futuro não estarão certos?

Por menos de um fio

Dr_crippen
Ele tem cara de bandido, não é mesmo?
O médico homeopata norte-americano Hawley Harvey Crippen fugiu para o Canadá quando a Scotland Yard descobriu o cadáver de sua esposa debaixo do piso de tijolos de sua casa em Londres.

Mas os políciais britânicos mandaram um alerta, e o capitão do SS Montrose achou que tinha reconhecido o fugitivo a bordo de seu navio. Ele mandou seu telegrafista — que já usava um aparelho sem-fio — enviar uma mensagem às autoridades britânicas:
"Tenho forte suspeita que assassino Londres Crippen e cúmplice estão entre os passageiros no salão. Bigode retirado barba crescendo. Cúmplice vestida como garoto. Modos e aparência sem dúvida de garota."
O Inspetor-Chefe, Walter Dew, disfarçado como piloto, tomou uma navio de linha mais rápido e subiu a bordo do Montrose no Rio São Lourenço. Ao ser apresentado a Crippen, ele disse (com muita naturalidade): "Bom dia, Dr. Crippen. Você me conhece? Eu sou o Inspetor-Chefe Dew, da Scotland Yard." O Dr. Crippen engasgou, surpreso, e depois disse: "Graças a Deus acabou. O suspense foi muito grande. Eu não podia suportar mais."

A acompanhante do Dr. Crippen foi liberada, mas ele, que acabou enforcado em 1910, foi o primeiro criminoso da história capturado com a ajuda do telégrafo sem fio.

Crippen poderia ter dificultado sua captura se fosse mais esperto. Ele devia ter viajado na terceira classe em vez de ter ido na primeira. E se tivesse ido direto para os Estados Unidos, teria que ser extraditado, pois o Canadá ainda era um território britânico na época.

Veja também: Por um fio.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Você quis dizer...

Ninguém sabe quem fez o índice remissivo do livro The Origin of Human Reason [A Origem da Razão Humana], de George Mivart (1827-1900). Para quem é analfabeto não sabe, um índice remissivo é um índice especial que vem no fim de um livro e apresenta todas as ocorrências (entradas) de um determinado assunto. Tipo um "Google" de papel.

Na página 136 de sua obra, Mivart descreve o que lhe parece ser uma cacatua capaz de responder a perguntas. O indexador — o responsável pelo índice — parece não ter acreditado nessa história e resolveu alertar os leitores pelo único meio que restava: o índice remissivo. 

Estas são as entradas sobre Cacatua no índice remissivo de The Origin of Human Reason:
Absurdo conto sobre uma Cacatua, 136
Anedota absurda sobre uma Cacatua, 136
Bastante absurdo conto sobre uma Cacatua, 136
Cacatua, conto absurdo sobre, 136
Cacatua, citada como Racional, 136
Conto maluco sobre uma Cacatua, 136
Diálogo com uma Cacatua, 136
Incrível conto de uma Cacatua, 136
Inválida Cacatua, conto sobre, 136
Mr. —— e o conto sobre uma Cacatua, 136
Prepóstero conto sobre uma Cacatua, 136
Questões respondidas pela Cacatua, 136
Parece que o indexador trabalhava do mesmo modo que o sistema "você quis dizer..." do Google.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Uma Nova Criação?

Durante essa semana, todo mundo sobreviveu e nem percebeu. Não, não se trata da sobrevivência pura e simples, aquela da luta diária. Foi uma sobrevivência especial, extraordinária e da qual poucas pessoas se deram conta, apesar das notícias.

Na terça-feira, 30 de março de 2010, nós fizemos uma (ainda pequena) réplica do Big-Bang no Grande Colisor de Hádrons (LHC), a maior máquina do mundo. Às vésperas da páscoa, o renascimento para judeus e cristãos, nós acabamos de sobreviver à criação de um (ou até mais de um) míni-universo-paralelo.

Ou não.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pseudo-Poe

whitcomb-poe

Convencido de que o público aceitaria qualquer coisa de um autor famoso, James Whitcomb Riley (1849-1916, à esquerda) apostou com seus amigos que poderia provar sua teoria. Ele compôs um poema no estilo de Edgard Allan Poe (1809-1849) chamado "Leonanie" e publicou-o no jornal Despatch, da cidade de Kokono, Indiana, em 2 de agosto de 1877:

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